Saímos de Copacabana, a cidade Boliviana a beira
do Lago Titicaca, em uma barca turística as 9 horas da manhã. Depois de duas horas
de travessia, desembarcamos na parte norte da Ilha do Sol.
Havia uma celebração em uma praia da Ilha do Sol para
a chegada do solstício de verão, junto com o alinhamento planetário. A ilha
estava lotada de gringos, pessoas de todo o mundo, e por isso, o presidente do
Peru veio nesta praia para saldar os visitantes. O exercito estava organizando
os acampamentos e mantendo a ordem da multidão. Todos os nativos estavam nesta parte da ilha, por isso, na
parte norte da ilha do sol, onde estávamos, estava muito calmo, não havia quase gente, e não
havia barcas também. Todos os barqueiros
estavam direcionados para fazer a travessia destes turistas para esta grande
festa que começou no dia 20-12-2012.
Quando percebi que não havia opção para ir ao
centro do lago para entregar as pedras, falei com o barqueiro que nos trouxe. A
barca era grande, imaginei que iria me cobrar caro. Depois de muita conversa e de procurar alguém
com um valor mais justo, não tive opção, aceitei o valor que ele cobrou.
No caminho, o barqueiro apontou
para uma pequena ilha linda que ficava atras da Ilha do Sol. Ele atracou a barca nas pedras para sairmos do barco. Caminhamos para o outro lado da Ilha.
Estava muito emocionada, precisava fazer o filme
para registrar esse momento, mas não sabia o que dizer. Falei o que vinha a
cabeça, mas o sentimento era muito maior do que as palavras.
Na minha mente
passavam todas as cenas que vivemos nestes dois meses, desde quando cheguei no
Porto e encontrei meu primo, depois ao encontro de Lola que me levou ate
Antonio, e quando encontrei Acacio no albergue do Brasil com Itabira. Depois emocionada quando
cheguei a Viloria e vi Orietta.
Lembrei dos meses de planejamento, com Acacio e
Orietta, a organização logística do roteiro e tudo que foi preciso para inciar
a Via TAU.
E naquele momento, finalizando no Lago Titicaca.
Do Brasil, a França,
Espanha, Portugal , Peru a Bolívia.
Em 12 de Outubro sai do Brasil - inicio da
Via TAU, e em 21 de Dezembro, depois de 69 dias concluo a Via Tau.
Passamos por 74 lugares, fazendo limpeza, ativação
ou reconexão. Nas montanhas sagradas, fazíamos a expansão da energia, destes
lugares sagrados, para todo o planeta.
Tudo foi orientado e direcionado pelos
Seres de Órion, pela Confederação Galáctica, Comando Ashatar Sheran, Seres intra
e extra- terrenos, os Mestres Ascensionados e outros Seres e Divindades que
fazem parte deste grande Plano Divino Universal.
Estávamos entregues, servindo como canais, apenas constatando tudo que
estávamos vendo e sentindo.
Em cada lugar que passávamos, um novo entendimento
das historias, uma compreensão mais profunda dos acontecimentos e do comportamento
humano de cada época.
Tudo ficava mais claro a cada dia que passávamos de um
lugar para o outro.
Os sinais estavam sempre nos indicando para onde ir e como
ir. Quando tínhamos duvidas, por causa das dificuldades climáticas,
ELEs nos confortavam e diziam que estava tudo bem. Não precisávamos nos
preocupar, e assim seguíamos em frente com muita confiança.
Sempre tínhamos a resposta, tudo estava ali
pronto, as chuvas paravam, o vento acalmava, o céu abria. Sempre recebíamos a
confirmação, que estávamos na direção certa, e quando concluíamos a tarefa, um
arco-iris, ou uma nave apareciam a nossa frente. O sol brilhava prateado quando precisávamos de mais luz. Sempre
aparecia alguém amigável para nos orientar quando estávamos perdidos.
Vivemos
momentos mágicos, emoções fortes, sentimentos novos.
Estávamos removendo as formas pensamentos das
Catedrais, Igrejas, e Monumentos, mas principalmente as nossas próprias formas
pensamentos. A nossa energia era utilizada para todo o processo, por isso,
nossos corpos energéticos precisavam estar limpos e com frequências mais
elevadas. Bebíamos água com limão todo o dia, e cuidávamos muito da alimentação.
Também fazíamos uma limpeza física com as caminhadas longas, subidas
em montanhas ou escadarias com as mochilas pesadas. ELES arranjavam sempre meios para fazermos esses exercícios físicos. Diziam que era
necessário para o nosso corpo físico absorver melhor a frequência que estávamos
recebendo todo o tempo.
Sensações físicas, liberações emocionais e mentais,
mudanças repentinas de humor e de comportamento, tudo era percebido e vivido
intensamente por todos que participavam fisicamente da Via Tau. Procurávamos
ficar conscientes deste processo, buscávamos logo o entendimento, e o
equilíbrio com diversão, risos e a alegria de estar nesta linda missão.
Quando
nos esquecíamos, algum sinal nos trazia novamente a frequência mais elevada, ou
eram as crianças que passavam no nosso caminho, animais, ou uma situação
engraçada, ou mesmo um céu magico que nos deslumbrava.
Durante a entrega das pedras no lago Titicaca, tudo
passava na minha cabeça, todos os momentos de duvidas, e entrega, de alegria, de
plenitude, de amor, de serviço de emoções.
Lembrei de todas as pessoas que participaram
diretamente ou indiretamente em todo o percurso.
Via um
filme em minha mente, de todos os lugares que passamos e de todo o processo que
vivíamos. As dificuldades as duvidas, os encontros e desencontros. Sentia muita alegria e gratidão de estar cumprindo essa missão.
As 12:00
comecei a entregar as pedras ao Lago Titicaca, e as 12:17 terminamos.
Pedra por
pedra, que representavam estas Igrejas e construções, onde as formas pensamentos de dor, culpa e
medo estavam impregnadas nas paredes, alimentadas pela energia de controle nas mentes da humanidade e nos nossos registros akashicos.
Tudo foi jogando ao Lago Titicaca para ser recebido e transmutado pelos Seres Angélicos e Seres Divinos, responsáveis pela abertura do Portal de Luz do Templo da Grande Mãe.
O que ELES disseram é que: " - A Consciência Amorosa Divina Feminina vai transmutar toda a dor, e a humanidade vai se esquecer do passado e vibrar na Consciência do Amor Incondicional."
No fim, também joguei no lago as minhas pedras
pessoais que utilizei durante o trabalho: o bastão de turmalina negra que se
partiu na catedral de Lugo, e o meu cristal mestre de proteção, que partiu
dentro da Catedral de Santiago de Compostela.
Luciene
filmava tudo enquanto eu relatava da
onde era cada pedra. Minha amiga agiu todo o tempo como uma verdadeira guardiã,
sempre observando meus movimentos e respeitando, mesmo sem compreender muito.
Pois recebeu o chamado para ir comigo nesta última etapa da Via Tau, mas não
acompanhou o trabalho de re-conexão, limpeza e ativação das Catedrais da
Europa. Percebi que ficou um pouco no ar, mas sempre cuidava energeticamente de
ancorar a energia ou proteger, como quando precisou ficar vigiando para que o
barqueiro não fugisse ou revirasse
nossas mochilas que deixamos displicentemente dentro do barco.
Terminando a entrega das pedras ao lago, voltamos
para o barco e meditamos enquanto o barqueiro nos levava de volta a ilha do sol.
Luciene quebrou o silencio depois de minutos, emocionada agradeceu por estar
ali. Senti que realmente teria que ser ela a finalizar aquele
trabalho comigo. Foi incrível, mesmo com
pouca afinidade e intimidade, sentíamos que estávamos juntas por algum motivo
maior, e sentimos muita gratidão uma pela outra.
Voltamos para casa no dia 24 de Dezembro para
passar o Natal com nossos familiares. Havíamos combinado de passar o natal em
Cuzco, para uma grande festa na rua, mas eu estava muito cansada, e para mim
chegou a hora de voltar para casa. Luciene respeitou e acatou meu desejo.
E
assim dia 24 de Dezembro, passei o Natal em casa com meu filho, sentindo a
plenitude e a gratidão por ter participado desta missão, junto com meu irmão Acacio e minha cunhada Orietta, e muitos outros, e de ter cumprido e terminado percurso da Via TAU.