segunda-feira, 25 de março de 2013

Via TAU - França


1ª Reconexão -  Catedral de Notre Dame - Paris

20-10-2012

Nesta noite não dormi bem, estava apreensiva, seria o primeiro dia de Via Tau.
Não sabia o que encontraria, como seria estar dentro da Catedral de Notre Dame para limpar e reconectar?
As pessoas que estavam comigo confiavam em mim e eu estava confiando nos Seres de Órion.
Mas e se eu falhasse?
Durante aquela noite, meditei muitas vezes para me conectar, e Eles só me diziam para não me preocupar e confiar. Tudo já estava feito.
Acordei bem cedo e procurei ficar calada e conectada. Arrumei a mochila com os cristais, a garrafa de água aromatizada, as pedras a Tau branca e ervas.
Ainda no albergue, fizemos nossos decretos e nossas orações. Orietta decretava o chamado de Arcanjo Miguel com muita fé e força.
Prendemos as pedras de proteção nos chakras principais do nosso corpo com micropore, e nos protegemos com nossos talismãs e nossos amuletos.

Saímos do albergue com chuva e fomos para a estação de metrô. Caminhamos cerca de quinze minutos e, no metrô, ainda tive tempo para refletir.
Eu não compreendia por que Eles me orientaram a iniciar em Notre Dame, estava convencida de que as respostas viriam. Eles me disseram que no percurso ficaria tudo esclarecido. Que não me preocupasse. Aliás, o não se preocupe era o que eu mais ouvia, durante todo o tempo, principalmente quando a dúvida e os questionamentos vinham em minha mente.
Eu sabia que o lugar onde foi construída a catedral de Notre Dame havia sido um Templo da Deusa Júpiter, contemplado por civilizações antigas e mantida pelos druídas. Um lugar que em épocas passadas, a energia telúrica e cósmica estavam m harmonia.

Chovia muito e a cidade estava bastante movimentada. Em um domingo turbulento, o trabalho seria mais complicado, pensei.

Conforme caminhava para chegar até a Catedral, uma energia de satisfação, vontade e dinamismo me invadiu. Meus passos ficavam mais firmes e o foco era total para a direção que deveria ir. A dúvida e insegurança diluíram-se completamente da minha mente e uma coragem e força dominaram-na.

Já sabia que encontraria ao lado esquerdo da Catedral uma árvore onde estariam elementais me aguardando para me ajudar, e onde deveria buscar forças e aliados.
Chegando na frente da Catedral, segui direto para este lado do pátio, passando pela frente da entrada de Notre Dame. Ali estava uma árvore centenária, com lindas folhas caídas, cercada por uma grade. Coloquei-me ali, para reverenciá-la e buscar energia. Orietta acompanhou-me. Acacio ficava de longe observando. Senti a energia da árvore me envolvendo, com uma frescura leve que me trouxe muita segurança.

Pedindo permissão, peguei cascas de árvores, folhas e algumas pedras para entrar em conexão com os elementais de fora da Catedral e assim convidá-los a nos acompanhar para despertarmos outros elementais que estavam aprisionados nas pedras, por fora e por dentro da igreja. Para que estes seres nos acompanhassem, precisávamos estar vibrando na energia da Grande  Mãe, com generosidade, carinho e acolhimento.

Jogamos em volta da igreja água aromatizada com óleos essenciais e plantas sagradas para liberar esses seres e marcar a nossa presença, e com o bastão de turmalina negra tocava no chão em volta da grade que rodeava a igreja.

Os portais laterias Norte e Sul estavam fechados (como sempre acontece em todas as igrejas) e o primeiro passo foi abrir os portais para o conhecimento e a sabedoria ali entrarem. Abrimos as antigas portas principais, com a Tau Branca, enviando a energia deste símbolo com a energia de amor vindo do nosso coração. A intenção da abertura dos portais desta compreensão era que todos os ensinamentos desta porta nos despertassem e acompanhassem para promover o renascimento.

Depois de rodeada a Catedral, partimos para dentro da igreja.
Entramos na igreja com o símbolo da Tau branca pendurada no pescoço. Com outro símbolo da Tau em minhas mãos, selei a entrada da porta nos quatro cantos, com a intenção de inibir qualquer energia de controle que estivesse ali como guardião da porta principal da igreja.
Marcamos nossa presença com a Tau branca, avisamos que ali estávamos e em paz.
Este símbolo é reconhecido pelas energias destas igrejas e é respeitado, nada pode acontecer com alguém que carrega a Tau; a Tau branca representa a paz e a força da luz.

Começamos rodeando toda a igreja pelo lado direito, jogando a água aromatizada nas paredes e nos cantos e batendo com o bastão de turmalina negra no chão e nas pedras, para libertar os elementais que estavam aprisionados.
Os elementais que despertamos do lado de fora da igreja e os outros seres de luz nos acompanharam. Tocando nas paredes, com a turmalina negra, andava chamando as energias aprisionadas, com a intenção de retirar a energia negativa que mantém os seres e as formas pensamento presas nas pedras. Chamamos para nos acompanhar e ajudar a despertar outros.
Eu também segurava meu cristal mestre nas mãos, para me proteger e orientar.

Quando entramos na Catedral, perto do meio-dia, estava acontecendo uma missa e a igreja estava cheia. No início, pensei que seria mais difícil, mas percebi que com o movimento das pessoas olhando para o altar onde estava o padre, era mais fácil para caminharmos na igreja e retirar e colocar cristais de dentro da mochila e circular com garrafa de água e pedras.
Estava atenta com a hora, pois Eles me disseram que deveria estar do lado de fora da igreja às 12h para selar e ancorar a energia.
Depois de rodearmos a Catedral, fomos para os quatro pilares principais que sustentam a cúpula.
Cada pessoa se posicionou em um dos pilares, e juntos fizemos o Ohm sete vezes para dentro do pilar, com a intenção de levar a vibração até a cúpula, e assim abrirmos o portal de entrada da energia cósmica.
Combinei com todos de nos encontrarmos no centro da igreja, quando a missa acabasse. Assim que terminou, seguimos para o centro da Catedral para de baixo da cúpula, para ancorar e expandir o espiral cósmico dourado e nos conectarmos com o espiral platina do centro da terra.
ELes me disseram que seríamos cinco pessoas para esta primeira reconexão, mas até o momento éramos apenas quatro: eu, Acacio, Orietta e Marcelo, mas Itak derrepente chegou no momento da mandala. O que me surpreendeu, é que ele era o quinto, como Eles disseram, que estaria ali na primeira reconexão. 
Não dei nem oportunidade de Itak falar alguma coisa. Entreguei o cristal para ele e o posicionei ao meu lado esquerdo; Marcelo no meu lado direito, Orietta na minha frente e Acacio atrás de mim. Coloquei-me bem ao centro, embaixo da cúpula. 
Fizemos o som Ohm três vezes para a ativação da energia cósmica com a platina para conectarmos e equilibrarmos as energias, depois fiz O Som dos Golfinhos, para a expansão e elevação da frequência da energia cósmica dourada e platina para permear todo o ambiente e despregar as formas pensamento das pedras para serem recebidas pelo disco solar que estava debaixo da terra.
Por fim, seguimos para fora da Igreja ao meio dia, com o cristal de quartzo branco e  fizemos sons com a intenção de direcionar a energia solar para a torre principal, assim a energia solar cósmica entrou na igreja através do portal da cúpula que já estava aberto. 
Assim, selamos o primeiro serviço da Via Tau na Catedral de Notre Dame.

Depois de duas ou três horas da reconexão, observamos ao longe uma luz branca, envolvendo a catedral. Nas fotos que tiramos estavam os órbis bem em cima da Catedral, parecia uma lua cheia que apareceu na foto que tirei de Acacio e Orietta com a Catedral ao fundo.
Durante a reconexão de Notre Dame, senti-me muito conectada e protegida, com uma força e um foco enormes.
Às vezes pedia a proteção de Arcanjo Miguel e Metatrom, envolvendo-me com as energias dourada e azul quando sentia que minha frequência estava baixando.
Não tivemos muito tempo para pensar ou conversar sobre o que aconteceu, precisávamos partir dali para Saint Chapelle.

( Trecho do Livro VIA TAU volume 1  - Nanda da Paz)



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