1ª Reconexão - Catedral de Notre Dame - Paris
20-10-2012
Nesta noite não dormi bem, estava
apreensiva, seria o primeiro dia de Via Tau.
Não sabia o que encontraria, como
seria estar dentro da Catedral de Notre Dame para limpar e reconectar?
As pessoas que estavam comigo
confiavam em mim e eu estava confiando nos Seres de Órion.
Mas e se eu falhasse?
Durante aquela noite, meditei
muitas vezes para me conectar, e Eles só me diziam para não me preocupar e
confiar. Tudo já estava feito.
Acordei bem cedo e procurei ficar
calada e conectada. Arrumei a mochila com os cristais, a garrafa de água
aromatizada, as pedras a Tau branca e ervas.
Ainda no albergue, fizemos nossos
decretos e nossas orações. Orietta decretava o chamado de Arcanjo Miguel com
muita fé e força.
Prendemos as pedras de proteção
nos chakras principais do nosso corpo com micropore, e nos protegemos com
nossos talismãs e nossos amuletos.
Saímos do albergue com chuva e
fomos para a estação de metrô. Caminhamos cerca de quinze minutos e, no metrô,
ainda tive tempo para refletir.
Eu não compreendia por que Eles me
orientaram a iniciar em Notre Dame, estava convencida de que as respostas
viriam. Eles me disseram que no percurso ficaria tudo esclarecido. Que não me
preocupasse. Aliás, o não se preocupe
era o que eu mais ouvia, durante todo o tempo, principalmente quando a dúvida e
os questionamentos vinham em minha mente.
Eu sabia que o lugar onde foi construída
a catedral de Notre Dame havia sido um Templo da Deusa Júpiter, contemplado por
civilizações antigas e mantida pelos druídas. Um lugar que em épocas passadas, a energia telúrica
e cósmica estavam m harmonia.
Chovia muito e a cidade estava bastante
movimentada. Em um domingo turbulento, o trabalho seria mais complicado,
pensei.
Conforme caminhava para chegar até
a Catedral, uma energia de satisfação, vontade e dinamismo me invadiu. Meus
passos ficavam mais firmes e o foco era total para a direção que deveria ir. A
dúvida e insegurança diluíram-se completamente da minha mente e uma coragem e
força dominaram-na.
Já sabia que encontraria ao lado
esquerdo da Catedral uma árvore onde estariam elementais me aguardando para me
ajudar, e onde deveria buscar forças e aliados.
Chegando na frente da Catedral,
segui direto para este lado do pátio, passando pela frente da entrada de Notre
Dame. Ali estava uma árvore centenária, com lindas folhas caídas, cercada por
uma grade. Coloquei-me ali, para reverenciá-la e buscar energia. Orietta acompanhou-me.
Acacio ficava de longe observando. Senti a energia da árvore me envolvendo, com
uma frescura leve que me trouxe muita segurança.
Pedindo
permissão, peguei cascas de árvores, folhas e algumas pedras para entrar em
conexão com os elementais de fora da Catedral e assim convidá-los a nos
acompanhar para despertarmos outros elementais que estavam aprisionados nas
pedras, por fora e por dentro da igreja. Para que estes seres nos acompanhassem,
precisávamos estar vibrando na energia da Grande Mãe, com generosidade, carinho e
acolhimento.
Jogamos
em volta da igreja água aromatizada com óleos essenciais e plantas sagradas
para liberar esses seres e marcar a nossa presença, e com o bastão de turmalina
negra tocava no chão em volta da grade que rodeava a igreja.
Os
portais laterias Norte e Sul estavam fechados (como sempre acontece em todas as
igrejas) e o primeiro passo foi abrir os portais para o conhecimento e a sabedoria ali
entrarem. Abrimos as antigas portas principais, com a Tau Branca, enviando a
energia deste símbolo com a energia de amor vindo do nosso coração. A intenção
da abertura dos portais desta compreensão era que todos os ensinamentos desta
porta nos despertassem e acompanhassem para promover o renascimento.
Depois de rodeada a Catedral,
partimos para dentro da igreja.
Entramos na igreja com o símbolo
da Tau branca pendurada no pescoço. Com outro símbolo da Tau em minhas mãos,
selei a entrada da porta nos quatro cantos, com a intenção de inibir qualquer
energia de controle que estivesse ali como guardião da porta principal da
igreja.
Marcamos nossa presença com a Tau
branca, avisamos que ali estávamos e em paz.
Este símbolo é reconhecido pelas
energias destas igrejas e é respeitado, nada pode acontecer com alguém que
carrega a Tau; a Tau branca representa a paz e a força da luz.
Começamos rodeando toda a igreja
pelo lado direito, jogando a água aromatizada nas paredes e nos cantos e
batendo com o bastão de turmalina negra no chão e nas pedras, para libertar os
elementais que estavam aprisionados.
Os
elementais que despertamos do lado de fora da igreja e os outros seres de luz
nos acompanharam. Tocando nas paredes, com a turmalina negra, andava chamando
as energias aprisionadas, com a intenção de retirar a energia negativa que mantém
os seres e as formas pensamento presas nas pedras. Chamamos para nos acompanhar
e ajudar a despertar outros.
Eu também segurava meu cristal
mestre nas mãos, para me proteger e orientar.
Quando entramos na Catedral, perto
do meio-dia, estava acontecendo uma missa e a igreja estava cheia. No início,
pensei que seria mais difícil, mas percebi que com o movimento das pessoas
olhando para o altar onde estava o padre, era mais fácil para caminharmos na
igreja e retirar e colocar cristais de dentro da mochila e circular com garrafa
de água e pedras.
Estava atenta com a hora, pois
Eles me disseram que deveria estar do lado de fora da igreja às 12h para selar
e ancorar a energia.
Depois
de rodearmos a Catedral, fomos para os quatro pilares principais que sustentam
a cúpula.
Cada
pessoa se posicionou em um dos pilares, e juntos fizemos o Ohm sete vezes para
dentro do pilar, com a intenção de levar a vibração até a cúpula, e assim
abrirmos o portal de entrada da energia cósmica.
Combinei com todos de nos
encontrarmos no centro da igreja, quando a missa acabasse. Assim que terminou,
seguimos para o centro da Catedral para de baixo da cúpula, para ancorar e
expandir o espiral cósmico dourado e nos conectarmos com o espiral platina do
centro da terra.
ELes me disseram que seríamos
cinco pessoas para esta primeira reconexão, mas até o momento éramos apenas quatro:
eu, Acacio, Orietta e Marcelo, mas Itak derrepente chegou no momento da
mandala. O que me surpreendeu, é que ele era o quinto, como Eles disseram, que
estaria ali na primeira reconexão.
Não dei nem oportunidade de Itak falar
alguma coisa. Entreguei o cristal para ele e o posicionei ao meu lado esquerdo;
Marcelo no meu lado direito, Orietta na minha frente e Acacio atrás de mim.
Coloquei-me bem ao centro, embaixo da cúpula.
Fizemos o som Ohm três vezes para
a ativação da energia cósmica com a platina para conectarmos e equilibrarmos as
energias, depois fiz O Som dos Golfinhos, para a expansão e elevação da frequência
da energia cósmica dourada e platina para permear todo o ambiente e despregar
as formas pensamento das pedras para serem recebidas pelo disco solar que
estava debaixo da terra.
Por fim, seguimos para fora da
Igreja ao meio dia, com o cristal de quartzo branco e fizemos sons com a intenção de direcionar a
energia solar para a torre principal, assim a energia solar cósmica
entrou na igreja através do portal da cúpula que já estava aberto.
Assim,
selamos o primeiro serviço da Via Tau na Catedral de Notre Dame.
Depois de duas ou três horas da
reconexão, observamos ao longe uma luz branca, envolvendo a catedral. Nas fotos
que tiramos estavam os órbis bem em cima da Catedral, parecia uma lua cheia que
apareceu na foto que tirei de Acacio e Orietta com a Catedral ao fundo.
Durante a reconexão de Notre Dame,
senti-me muito conectada e protegida, com uma força e um foco enormes.
Às vezes pedia a proteção de
Arcanjo Miguel e Metatrom, envolvendo-me com as energias dourada e azul quando
sentia que minha frequência estava baixando.
Não tivemos muito tempo para pensar ou conversar sobre o que aconteceu, precisávamos partir dali para
Saint Chapelle.
( Trecho do Livro VIA TAU volume 1 - Nanda da Paz)
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